Eventos hoje em dia podem ser divulgados via Bluetooth, confirmados via SMS, comentados em um blog, acompanhados pelo Twitter, se transformarem em uma comunidade de orkut, assistidos no Facebook , revistos no YouTube ou em um site, no LinkedIn, etc.
O potencial dos eventos foi aumentado pela rede de comunição e tecnologia. E não me venha dizer que isso é o fim dos eventos.a Isso é Oportunid@de de Impacto, é oportunidade de mais eventos para novos nichos e modismos. Novas e infinitas oportunidades.
E isso tudo é gerado por quem?
Não é por máquinas e sim por nós, que criamos ações para serem comentadas, divulgadas, criticadas, alteradas, vistas e frequentadas..
Como organizadores, mais do que estarmos antenados, precisamos perceber as oportunidades, usosa e implicações da tecnologia. Não somente como novidade, mas também com as funcionalidades e mudanças que ela proporciona.
Os benefícios da tecnologia em eventos
A tecnologia veio para democratizar ações de eventos, num país que hoje tem 60 milhões de internautas, além de proporcionar outras maneiras de contato e formatos.
Algumas ocorrências interessantes:
- Eventos em ilhas, grupos, comunidades e outros ambiente digitais: Second Life e clones (é, ainda tem gente que curte), Orkut, Facebook, Twitter, MMOG (Massive Multiplayer Online Games – Jogos Online Multijogadores Maçiço, já viu?), mashups de diversos sites e serviços, etc;
- Chats, Video-chat e Videocast entre palestrante e platéia distante;
- Perguntas enviadas via SMS, Twitter ou Facebook para a mesa diretora de uma conferência;
- Aparelhos de obtenção e troca de informações como Palms, Spot me, Blackberries, iPhones, iPads, e outros Smartphones;
- Votação eletrí´nica para pesquisa de satisfação on time;
- Mestres de Cerimí´nias de bonecos virtuais interativos;
- Robí´s e hostess virtual;
- Simuladores e games (em rede, via computador, via smarthphone, via consoles ou via browser);
- Anais na forma de pen drive para serem utilizados durante o evento e inserção de comentários;
- Credenciamento eletrí´nico e convites com código de barra;
- Catracas com digitais;
- Cenografia com holografia;
- Interação através de realidade aumentada, como o fantástico Sounds of Hamburg (Sounds of Hamburg);
- Feiras virtuais;
- Batalhas de iPods;
- Etc, etc, etc
Na era digital, além das ferramentas, temos o homem fruto deste momento, deste Zeitgeist.
Nos meus 40 anos de vida – podemos chamar nossa geração W, talvez? -, anexei a tecnologia digital ao meu cotidiano, ou ficaria obsoleta. A geração X cresceu com tal tecnologia, convivendo com esta desde a segunda parte da infí¢ncia. A geração Y nasceu com a tecnologia digital fazendo parte do cotidiano. E a geração Z, que já está pintando por aí, pode ter uma relação tão íntima que a tecnologia não será mais vista como algo í parte do ser humano. Já somos considerados seres cibernéticos e perguntamos que nomes podemos dar í próxima mudança em nossa forma de interagir com o mundo, as pessoas e as informações. E com esta mudança de relações, o formato de eventos precisará mudar também. Na verdade, muita gente não notou, mas os eventos já estão mudando para refletir estas mudanças.
As pessoas são imediatistas. Pensam no aqui agora, têm menos tempo olhar í volta e perceber que as formalidades, códigos e hábitos devem se adaptar í globalização de costumes; a interatividade entre pessoas, grupos e culturas é maior. Isso tudo impacta também nos eventos: seja na forma de convidar, na maneira de servir, na releví¢ncia e formato das informações, no questionamento da qualidade de um evento ou serviço, no tempo de exposição.
Acreditamos que teremos eventos mais focados, de média ou curta duração e mais informais – talvez inspirados nas Flash Mobs. Eventos multi-plataformas e o surgimento de novos eventos advindos desse boom tecnológico. Para começar, já vimos nos últimos anos: Congresso de Educação Second Life; Concurso de melhor Blog; Prêmio de melhor site; Exposição de HoloArte; Desafio Wii, o ARG (Alternate Reality Games – ou uma mega gincana multimídia) Batman – The Dark Knight ou a experiência Cross-Media da série Lost, Rider – Curta o Caminho, a Campus Party, além dos já tradicionais FILE e MobileFest. E muito mais que vem por aí.
O mais importante nesta discussão é que a tecnologia não substitui o contato humano ao vivo e offline, e sim um meio para facilitar ou iniciar o contato social, que pode até se iniciar no virtual, mas como diz Peruzzolo (2009) “tem que ser vivido no humano, não no tecnológicoâ€.
í‰ hora de se conectar aos eventos da era tecnológica, das novas mídias, das redes sociais. Sem esquecer que o importante é continuar conectando pessoas.
E você? Está preparado para isto?
Conecte-se.
Líbia Macedo , com a colaboração de Celso Bessa
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