Impossível não falar da abertura London 2012. E começo fazendo uma pergunta: Para que serve uma abertura de evento? Resposta: Para mostrar quais são os princípios e o conceito do evento.
A Grã Bretanha fez uma ode ao seu “reinado” e sua história, num cerimí´nia dirigida pelo interessante e criativo cineasta Danny Boyle, realizador de Quem Quer Ser Milionário (Slumdog Millinaire, ganhador do Oscar), 127 Horas, Extermínio, A Praia e Trainspotting, entre outros. Que seguiu o briefing direitinho e ainda deu um ar cinematográfico com cenário que cobriu desde épocas antigas do Reino Unido, passando pela revolução industrial (perfeita aquelas chaminés subindo e formando o primeiro anel dos aros olímpicos), passando por Shakespeare, 007 e a Rainha chegando em grande estilo. Sem contar coreografias quase que Bollywoodianas e destaques do rock, além de ícones culturais como Mr. Bean, Mary Poppins. Além de uma forçada e exaustiva propaganda politica referente ao sistema de saúde e uma chama olímpica que mostra o passado e o futuro representado através de atletas até chegar a pira, formada por tochas ligadas um pouquinho a cada país, numa bela analogia).
A tecnologia esteve presente com vídeo mapping, placas de led em todo o estádio formando mosaicos e filmes 3D , sem que ficasse over. O único porém foi a falta de mais ícones esportivos: bolas, atletas, espírito olímpico dos povos. Ainda assim, uma cerimí´nia muita bonita. Valeu!