Dia 15 de setembro foi dia do cliente, aliás deveria ser todos os dias,não??? Abaixo segue algo escrevi focado em eventos e que fique em nossas mentes a frase abaixo também:

“Não pergunte aos clientes o que eles querem, diga a eles o que eles precisam” – R. Jordão

Muito tem se falado de geração Y, Z, H… de consumidor classe A,B,C,…, temos que focar no cliente X, ea o fato é que “alfabetos” í  parte, precisamos compreender nosso público para que ele goste, volte e comentea nosso evento.

A frase célebre: “Você tem que ir aonde o povo está”, é dizer que temos que saber o que elea quer e pensa. Nunca o consumidor foi tão considerado como agora, pois ele não é mais expectador, elea mais do que contribuinte é co-responsável pela ação – nos eventos isso também é tendência.a Outro elemento importante é compreender em que ní­vel de envolvimento temos esse consumidor.

Pora exemplo, num evento esportivo temos:

  • os aficcionados (que compram ingresso no 1aº dia de vendas),
  • os praticantes da modalidade (que compram os melhores lugares, participam de promoções por circularema no meio),
  • os acompanhantes destes citados (que precisam de informações mais técnicas paraa acompanharem melhor a ação),
  • os participantes (que fazem o espetáculo e que em parte delea também o consomem),
  • os patrocinadores (que visualizam ali oportunidade de marca),
  • a mí­dia (que quer mostrar tudo, de preferência o não corriqueiro),
  • o staff (que trabalha para tudo issoa acontecer de verdade).

ís vezes atuamos com um tipo especí­fico de público destes eventos, ás vezes coma todos, e temos que saber o “tom” certo.

Falando em gerações temos vários estudos sobre a Geração Y (nascidos entre 1980 e 2000), elesa cresceram com o boom tecnológico, Internet, computadores, videogames, TVa´s a cabo e a diversidadea e rapidez no acesso í s informações. Estes são mais imediatistas, antenados e muitas vezes com
tanto acesso ficam na superficialidade, pois não entram tão fundo nas informações – passam por elas.

A análise não deve se ater em aspectos de perda de qualidade (o que eu duvido, acho que o saldoa é de ganho), mas em como conversar com ele, porque mesmo que usemos as mí­dias sociais, não éa certeza de que com isso eu convença a geração a comprar e frequentar meu evento, esse é o ponto.a E aa Geração Y está crescendo, estudando, envelhecendo, ganhando cargos e dinheiro, estatã­sticas mostrama que até 2014, a Geração Y representará mais de 50% da força de trabalho ativa no Brasil.

Ops!!! Ficoua preocupado?, mas já estamos na era da Geração Z (nascidos em metade da década de 90…), asa crianças e adolescentes – futuros consumidores – esse grupo tem caracterí­sticas da Y, mas trazema outras enraigadas em seu DNA desde a concepção, como sustentabilidade – não como modinha verde ea ecochato e sim como preocupado com o mundo que ele vai viver, estes não migraram suas brincadeiras,a jogos e informações para a internet – já as conheceram nela, portanto não concebem nada sem estes
veí­culos.

Ao entrarmos na seara das estratificações sócio-econí´micas, percebemos que podemos realizara eventos:

  • de luxo,
  • populares,
  • de nicho,
  • genéricos

E com certeza cada um tem sua peculiaridade, mas osa eventos conseguem reunir as várias camadas aplaudindo mesmas atrações, frequentando mesmosa lugares, interagindo, magnificamente democrático – í s vezes separatistas, haja visto os preços dea ingressos, somente grandes capitais que recebem os eventos ou as divisões de setores (como camarote,a geral, arquibancada) que deixam bem claro o que o seu $ conseguiu comprar, mas acredito que no final oa espetáculo seja apreciado homogeneamente, mas quanto menos pudermos pontuar essas diferenças,a melhor, porém compreendemos que sejam necessárias no que tange a composição de ticket médio.

A impressão que tenho que a previsibilidade de que eventos o “ABC” de consumidores vão gostar oua consumir é uma roleta, mas atentando para certas medidas, vai ajudar:

  • os eventos precisam ser divulgados numa plataforma tecnológica contã­nua e porque não releitura dea antigas, nem que seja pela bizarrice, como convites via correio, pombo, telegrama, e por ai afora;
  • que o público é coadjuvante no evento, e í s vezes artista principal e que temos que otimizar isso; Vide oa último Skol Beatz onde votava-se em quem você queria ver no festival;
  • que a moeda de venda de um evento não necessariamente é dinheiro, mas pode ser mailing,a fidelidade, promoção, merchandising, desafio, entre outras, assim o cliente pensa que não paga (ou atéa sabe), mas sente-se envolvido e sem tirar efetivamente $ do bolso;
  • que este público plugado na tecnologia, inclusive pesquisa para quem não tem acesso, como para osa pobres, geração mais velha, desprovidos de educação, limitados geo e politicamente, essa geração viraa porta-voz destes e exige – com passeatas, com shows beneficentes, com Fóruns de discussão, etc;
  • que este público faz marketing de guerrilha, para mostrar sua força, haja visto faixas em jogosa mostrando escí¢ndalos de marcas envolvidas com crimes de natureza, transgênicos e afins; Cuidadoa com ele!!!

Decididamente não há receita para agradar o público e sim entender, pesquisar, perguntar e trazê-loa para perto da marca, do organizador e dos espaços de eventos, e olha que nem tã´ falando da questãoa da globalização que carrega junto consigo os culturalismos, que vão além de saber regras de etiqueta,a os sí­mbolos, lí­ngua, pois temos que considerar os valores, atitudes e pressupostos.

Temos um iceberga em nossa frente, vemos uma pontinha e agora cabe a nós mergulharmos para ver o que tem lá embaixoa para não deixar ruir e sim manter esse consumidor forte e firme conosco – de preferência sem sair doa lugar e sem derreter para outras concorrências, quero dizer águas de shows, seminários, lançamentosa de produtos e por ai vai.

Desculpe, mas tenho que sair em busca do meu próximo cliente agora…

Fui!

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