Por mais que estejamos acostumados a certas rotinas de trabalho, jamais se pode deixar um evento em piloto automático. Checar e rechecar cada detalhe são procedimentos fundamentais para que tudo dê certo.

Foram exatamente estes cuidados que parecem ter faltado í  equipe McLaren no GP dos Estados Unidos, que ocorreu há duas semanas. Como a corrida seria realizada em Austin, no Texas, estado com grande influência do México, e um dos pilotos da escuderia é o mexicano Sergio Perez, a McLaren resolveu hastear bandeiras do paí­s centro-americano em suas duas lojas oficiais de Austin. Até aí­, tudo bem, não fosse por um “detalhe”: as bandeiras tinham uma folha de maconha estampada bem ao lado do brasão.

A gafe da equipe inglesa pegou mal no consulado mexicano nos Estados Unidos. Quando ficou sabendo do problema, o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, pediu desculpas pelo erro e explicou que a responsável foi a empresa contratada para providenciar o evento.

Quando o assunto é bandeiras, hinos nacionais e outros itens que fazem parte dos sí­mbolos máximos de um paí­s, todo cuidado é pouco. Informar-se nos consulados das nações e contar com um profissional que cuide exclusivamente de cerimoniais são dicas importantes.

Um erro comum é acreditar que não há necessidade de fazer uma visita técnica (chamada de sight inspection) só porque o local da cerimí´nia é conhecido. Falha grave! Cada evento tem uma diní¢mica própria, e simplesmente aplicar um modelo que deu certo em outra ocasião pode ser desastroso.

Por isso, não deixe nada em piloto automático. Tenha atenção em cada curva, coisa que a McLaren não teve.

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