Olimpí­adas – Aprendizado com Benchmarking e Debriefing

O processo de benchmarking é fundamental para melhorarmos e atentarmos para detalhes em ações de eventos. E mesmo em um mega-evento com tanta tradição como relação as Olimpí­adas nao é diferente.

O COI – Comitê Olí­mpico Internacional realiza o debriefing de cada edição das Olimpí­adas com o comite olí­mpico do paí­s que sediará a próxima edição (e.g. o Comitê Olí­mpico Brasileiro 2016 participa do debriefing após os Jogos de Londres em 2012)mais os paí­ses que realizarão Olimpiadas de Inverno e Universitárias.

O debriefing aconteceu principalmente em novembro no Rio de Janeiro, onde representantes do COI e do Comitê Organizador Britã¢nico compartilharam suas melhores práticas e experiências com mais de 500 participantes das equipes de Sochi 2014, Rio 2016, PyeongChang 2018, e das cidades candidatas para 2020: Istambul, Tóquio e Madri.

O evento contou com sessões plenárias, sessões especí­ficas e encontros individuais que permitiram a futuros organizadores de jogos maximizar suas discussões e fortalecer o processo de aprendizado. O programa de gerenciamento de conhecimento do COI (OGKM, na sigla em inglês) foi criado durante os preparativos para os Jogos Sidney 2000 e compreende: programa de observadores durante os jogos, manuais técnicos, uma extranet, o programa de secondees, o programa de avaliação dos Jogos e o Debriefing dos Jogos.

Como parte destas ações, tivemos também em 26 de Novembro, em São Paulo, o Legacy is Great onde a ODA (Olympic Delivery Authority), o Consulado Geral Britã¢nico em São Paulo e o deputado federal Valter Feldman, participaram de discussão sobre legado. Entre os muitos números apresentados e questões importantes, dois assuntos me chamaram atenção:

• Em Londres, um bairro distante e periférico agora tem instalações esportivas e atividades para sua população e, desta forma, novas divisas são geradas no bairro. Uma grande oportunidade de melhorar a diní¢mica econí´mica das cidades brasileiras.
• Durante o evento, ficou clara a necessidade de atenção para a população portadora de deficiências fí­sicas, que, a despeito de qualquer deficiência, costuma ser muito ativa e boa parte gosta e pode praticar atividades fí­sicas esportivas.

Portanto, fica a dica: para atingir a excelência e produtividade, é importante ter um programa maduro gestão do conhecimento adquirido e aprender com os erros, acertos e ocorrências apresentadas durante o evento.