Na semana passada, o mundo parou para acompanhar o sorteio das chaves da Copa do Mundo 2014, feito no novo complexo da Costa do Sauí­pe, Bahia. Evidentemente, um acontecimento como esses vem cercado de preocupações por parte da organização.

E não é de hoje que o sorteio das chaves tem ares de grande evento. No entanto, também ficaram marcados na história por algumas polêmicas e gafes. Em 1998, na França, Pelé não foi convidado para estar presente por causa de desentendimentos entre ele e a FIFA. Em 2006, na Alemanha, o jogador Lothar Matthí¤us criou confusão ao hesitar na hora de tirar as bolinhas dos potes. O sorteio da Copa das Confederações, este ano, também não escapou dos imprevistos. Além de a segurança ter que enfrentar manifestações de ONGs na entrada, Alex Atala, chef de cozinha renomado, sorteou uma bolinha do pote errado.

Por tudo isso, a FIFA se cercou de cuidados para realizar o sorteio de sexta passada. O local escolhido fica dentro de um condomí­nio fechado, o que limitou a ação de manifestantes. Para evitar gafes como as de Matthí¤us e Atala, foram feitos vários ensaios técnicos (algo que, aliás, sempre recomendo em minhas aulas).

Todos os cuidados mostraram resultado positivo. O evento começou no horário, as atrações foram bem escolhidas, muitas personalidades do futebol, casal global na apresentação – com direito a decote exagerado de Fernanda Lima, que chamou a atenção e chegou a impedir a transmissão do sorteio no Irã.

Em resumo, ao se organizar um evento de impacto mundial é preciso redobrar cuidados e detalhes. Pelo menos neste primeiro teste, o Comitê Organizador passou. í‰ um bom começo que pode sinalizar uma Copa do Mundo sem grandes tropeços.

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